Coletar desfechos clínicos (PROMs) tem um impacto direto no valor gerado para o paciente durante seu tratamento, mas quais são os benefícios de realizar este processo de forma automatizada?

A coleta extra-hospitalar de desfechos clínicos dos pacientes (PROMs) é um grande passo para a melhoria do cuidado. Alguns hospitais brasileiros já iniciaram o processo, direcionando seus esforços para doenças como o AVC e o câncer de mama; inicialmente, apenas com uma fração dos pacientes, por estar em fase de teste.
Uma vez identificados os pacientes que devem ser acompanhados, os hospitais alocam profissionais da equipe de saúde - pode ser uma enfermeira navegadora, um técnico ou um concierge - para fazer contato direto com o paciente via busca ativa (telefone, por exemplo). Neste contato se avaliam os desfechos e a experiência.
Para tanto, a coleta das percepções de todos os pacientes depende de dois fatores:
O número de profissionais alocados para a coleta;
O tempo que os profissionais dedicam à coleta.
Esse modelo é sustentável em pequena escala e se adapta bem aos primeiros passos na coleta de desfechos: tendo contato direto com o paciente, é possível fazer uma análise qualitativa e implementar melhorias pontuais no serviço.
No entanto, conforme a avaliação de desfechos evolui e passa a compreender mais quadros, a busca ativa se torna inviável, pois passa a demandar mais profissionais e mais horas de dedicação. Além disso, fica sujeita a imprevistos: caso haja outras demandas para o mesmo colaborador, o contato pode ser adiado ou até mesmo impossibilitado.
Assim, ferramentas de automação da coleta de desfechos são muito bem-vindas.
Além de permitir que os colaboradores se dediquem a tarefas mais urgentes, a automação reduz intermediários entre o paciente e a equipe de saúde através de dashboards que exibem as respostas de forma estruturada, em tempo real.
Com isso o médico, os enfermeiros e toda a equipe de saúde são notificados para sinais de alarme e têm ciência do estado do paciente, mesmo fora do hospital. O gestor, por sua vez, acessa indicadores da experiência do paciente com muito mais facilidade, além de acompanhar a performance do serviço em desfechos de interesse, direcionando programas de melhoria da qualidade.
Mais ainda: a busca pelo paciente é automatizada e a implementação de novos protocolos se torna muito mais simples, não dependendo da adaptação da equipe a uma nova coleta.
E, é claro, a escalabilidade: podemos contemplar ainda mais pacientes, analisando os dados sem aumentar a carga de trabalho da equipe.
A Triágil tem como finalidade facilitar essa automação junto aos hospitais, por meio da coleta de desfechos e indicadores de experiência, de forma longitudinal e estruturada.
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