Ao falar da inteligência artificial (IA) e suas aplicações na saúde, é comum que pessoas ainda não familiarizadas questionem: seremos substituídos pelos robôs? A aplicação da IA resultará em demissões? E outras perguntas semelhantes.
Na auditoria não é diferente: quando as primeiras operadoras começaram a automatizar alguns processos, médicos auditores e profissionais da gestão das operadoras tiveram certa relutância. Afinal, a auditoria é um processo que demanda conhecimento especializado e avaliação cuidadosa dos pedidos.
Com o tempo, porém, a tendência é que os pedidos de exames e solicitações de procedimentos se tornem repetitivos.
Seguindo a epidemiologia, é provável que algumas doenças aconteçam mais e outras menos.
Da mesma forma, para determinados quadros clínicos há testes diagnósticos que performam melhor e são, inequivocamente, a primeira escolha. Todos os pedidos, por consequência, devem ser analisados pelo auditor:
pedidos típicos para pacientes com a suspeita de uma doença típica
pedidos diferentes para pacientes com uma manifestação incomum.
Isso mostra como tempo dos profissionais auditores pode ser onerado: a auditoria é feita de forma manual e repetitiva para casos que, muito provavelmente, terão resposta positiva. Enquanto isso, casos que demandam mais ponderações podem não receber a atenção necessária ou pior: serem perdidos por decurso de prazo.
A IA é uma aliada nessa questão: ao reconhecer padrões recorrentes em pedidos mais comuns, aquelas solicitações que demandam trabalho manual e repetitivo não mais serão assim!
no lugar do médico auditor, um software fornece as respostas a partir de modelos calibrados com os dados das autorizações prévias na operadora.
Onde fica o médico auditor, então?
O auditor não perde sua função. Na verdade, é parte essencial para que a IA continue melhorando através do aprendizado contínuo, conforme elucida a imagem abaixo:

O médico melhora a performance da IA através da calibragem
À medida que novos pedidos são incorporados à IA para aprovação, é necessário que se mantenha o modelo de acordo com regras da operadora e com os pontos de vista dos médicos auditores. Por isso, aproximadamente 5% das análises para os tipos de solicitação automatizados continuam sendo feitas pelos auditores. Dessa forma, o ser humano e a máquina trocam conhecimento continuamente.
O médico dedica seu tempo a casos que demandam mais atenção
Como o trabalho repetitivo é reduzido em 95%, o médico auditor passa a ter mais tempo para dedicar a questões específicas, que demandam mais tempo e atenção. Agora, em vez de competir com o trabalho manual, os casos especiais passam a contar com a real disponibilidade do auditor.
O médico auditor passa a dar suporte ao profissional da ponta
Dessa maneira, a IA não se torna uma “substituição dos humanos por robôs”, mas sim uma nova possibilidade para que o médico ofereça um cuidado mais humanizado e especializado ao paciente.
A proposta do Autorizaí é possibilitar um processo mais eficiente para autorização de procedimentos médicos. Somar recursos para diminuir os esforços e alavancar os resultados. Gostaria de entender mais sobre a ferramenta? Talvez testá-la em sua Unimed?
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